quarta-feira, 6 de maio de 2020

Proposta de interações e brincadeiras: Caça ao tesouro sensorial

Campos de experiências:
* Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento:
* Classificar objetos de acordo com suas diferenças e semelhanças.
* Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades.

Materiais:
* Objetos de diferentes texturas disponíveis em casa.

Desenvolvimento:
A proposta é uma caça ao tesouro sensorial. Para isso, explique para a criança que o tesouro serão objetos com diferentes texturas como liso, áspero, macio e rígido (duro).
Após a escolha da primeira textura a ser usada, peça para a criança correr pela casa e encontrar objetos com essa textura. Caso a criança tenha um pouco de dificuldade, nas primeiras vezes, você pode ir com ela procurar o tesouro.
Em um segundo momento, a criança poderá falar a textura e você irá procurar o tesouro.
Boa caçada!

terça-feira, 5 de maio de 2020

Proposta de interações e brincadeiras: Momento de massagem com quem cuida de mim.

Campos de experiências:
* O eu, o outro e nós.
* Corpo, gestos e movimentos.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento:
* Demonstrar afetividade pelos seus familiares.
* Apreciar o som da música relaxante.
* Demonstrar controle e adequação do seu corpo durante os movimentos da massagem.

Materiais: superfície para deitar e música relaxante.

Desenvolvimento:
A proposta é oportunizar um momento prazeroso e de relaxamento e, para isso, escolham um local em que seja possível deitar-se, pode ser no sofá, em um tapete ou no colchão. 
Em seguida, coloque para tocar uma música relaxante a sua escolha.
Então, primeiro explique para a criança que ela irá fazer uma massagem em você e aproveite para relaxar e curtir esse momento.
A próxima etapa é você fazer massagem na criança. Massageie calmamente todo o corpo dela, você pode nomear as suas partes e convidar a criança a ouvir com atenção o som da música.


domingo, 3 de maio de 2020

Investigação sonora!


Campos de experiências: 
* Traços, sons, cores e formas.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento:
Pesquisar os sons produzidos por materiais e objetos do seu cotidiano.

Materiais:
Objetos sonoros disponíveis em casa.
Vídeo do grupo Barbatuque disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_Tz7KROhuAw>

Para realizar a investigação sonora, primeiro, pergunte para a criança quais os sons que ela escuta em cada ambiente da casa e peça que ela tente imitá-los usando a voz ou o próprio corpo. Em seguida, busquem juntos pela casa, entre os brinquedos e também nos outros objetos do cotidiano, possibilidades sonoras, ou seja, os diversos sons que vocês podem produzir com esses objetos. Divirta-se com a criança, fazendo novas descobertas. Vocês podem tocar juntos como uma orquestra e aproveite para filmar esse momento e ter boas recordações!
Como sugestão, vocês podem ver o vídeo do grupo Barbatuque disponibilizado a seguir e tentem fazer alguns sons feitos pelos artistas do vídeo.





Brincando de imaginar!


Campos de experiências:
* Corpo, gestos e movimentos.
* O eu, o outro e nós.

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento:
* Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras.
* Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo durante a brincadeira.

Materiais: Folha de papel.

A brincadeira é de imitação de algumas situações comuns do dia a dia. Para isso, serão utilizadas folhas de papel, pode ser sulfite, encartes, folhas de revistas ou outro papel que esteja disponível.
Então, diga para a criança que o papel se transformará em vários objetos, como, por exemplo, o sabonete e o xampu para tomar banho, a escova de dentes na escovação, a toalha de banho para se secar e assim por diante, sendo que vocês imitarão essas ações juntos.
Será divertido também incentivar a criança a citar outras ações que elas podem imaginar e transformar o papel em algum objeto presente nessa situação, como o capacete para andar de bicicleta, a prancha para surfar na praia e outras ações conforme a vivência familiar.
Para terminar, vocês podem brincar de mímica de outras situações do dia a dia, sendo que a criança pode fazer para os seus familiares adivinharem e vice versa.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Funções da roda de conversa na Educação Infantil

A dinâmica das rodas como uma atividade permanente e diária na Educação Infantil assume características e finalidades de diversas naturezas, dependendo dos objetivos do professor, tais como:

 • A roda como um espaço para as conversas informais: Nela ocorre o relato das crianças e do professor sobre situações diferentes ou novidades que vivenciaram. Juntos, eles compartilham e realizam experiências. Isso permite a ampliação do vocabulário dos alunos, bem como do repertório de modelos de explicações e de estratégias de elaboração e organização do pensamento. Nesse sentido, a roda cumpre a função essencial de desenvolvimento da linguagem oral. 

• A roda como espaço para a apresentação de informações e de instruções: Esse é o momento de o professor informar sobre algum fato ou decisão a respeito do funcionamento da escola, por exemplo, de uma festa que ocorrerá ou o dia de um passeio. Ao mesmo tempo, a roda pode servir para a apresentação das instruções de um jogo e de suas regras. 

• A roda como espaço para a discussão de regras sociais e resolução de conflitos interpessoais: Ela cumpre uma função social importante na regulação das relações interpessoais na sala de aula. A roda se estabelece como espaço para o diálogo, para o estabelecimento de regras ou dos “combinados” para o convívio entre os próprios alunos, entre eles e o professor e entre toda a comunidade escolar. É um espaço para a discussão, a elaboração de estratégias e a resolução de conflitos que aparecem em diferentes momentos do dia ou de um período escolar. 

• A roda como espaço para a organização das atividades do dia: Nela são apresentadas as atividades do dia conforme uma organização temporal que permite à criança organizar e situar suas ações no tempo da escola. Pela possibilidade de as crianças exporem intenções, negociarem a distribuição e a ordem das atividades em diferentes grupos e tomarem decisões, a roda assume a função essencial de desenvolvimento da autonomia, da liberdade com responsabilidade. 

• A roda é um espaço para a construção, ampliação e reconstrução de conhecimentos: É nesse momento, por exemplo, que o professor pode convidar os alunos a participarem das “rodas de contagem”. A partir de uma regra ou de um padrão apresentado pelo professor, os alunos são estimulados a realizar diferentes contagens. Nessa abordagem, a roda tem a função básica de promover o desenvolvimento de ideias e conceitos relacionados às áreas de conhecimento. 

• A roda é um espaço para a investigação: Esse é o momento que a roda tem a finalidade de promover o levantamento de hipóteses, a elaboração de conjecturas, o desenvolvimento da imaginação e da observação, a organização de ações para o estudo de algum tema, habilidades essas fundamentais em um processo de investigação. A apresentação do tema de algum projeto e sua discussão são exemplos de atividades que se enquadram nessa função. 

Fonte: Matemática no dia a dia da Educação Infantil: rodas, cantos, brincadeiras e histórias. Eliane Reame, Anna Claudia Ranieri, Liliane Gomes e Priscila Montenegro. São Paulo: Livraria Saraiva, 2012.

Importância da chamada na educação infantil

Reflexões sobre a atividade permanente da chamada do livro: Ler e escrever na Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas.

 Na Educação Infantil são inúmeras as oportunidades significativas em que as crianças podem reconhecer letras, aprender os nomes de cada uma e tentar grafá-las. Tal conhecimento é importante, em primeiro lugar, porque desse modo a criança foca a atenção no princípio de que utilizamos as letras na escrita de palavras. Em segundo lugar, porque, para “conversar” sobre a escrita, para dialogar sobre como escrever uma palavra, a criança passa a poder lançar mão dessa metalinguagem. Ou seja, ao escrever seus nomes ou outras palavras de seu interesse, pode interagir com os colegas e professora sobre que letra usar. Por fim, as atividades com as letras familiarizam a criança com o seu traçado, permitindo que possa escrever ao seu modo usando os símbolos convencionais. P. 28 

O mural da chamada é mais uma alternativa em que, por meio da comparação da escrita do nome das crianças, podem ser criadas várias oportunidades de aprender o nome das letras. Assim, é possível perguntar quais nomes começam com a mesma letra, qual é aquele que tem mais ou menos letras, qual o nome que difere do outro apenas por uma letra, entre outras possibilidades. A atividade diária com o mural de chamada também permite que as crianças reconheçam globalmente o seu nome, o nome dos colegas, fazendo com que tais palavras se tornem “estáveis”. Ou seja, mesmo sem estar alfabetizada, a criança pode ir construindo um repertório de palavras que sabe escrever de cor. Tal conhecimento, sem dúvida, também pode ajudá-la nas suas tentativas de escrita e leitura de novas palavras. P. 29 

As letras do alfabeto permitem que, com base nelas e nos sons que representam, possamos escrever infinitas palavras e textos. Os diferentes textos com os quais convivemos são escritos com diferentes tipos de letra. Essa é uma aprendizagem que as crianças precisam realizar, e que muito cedo elas começam a perceber, com base nas experiências que vivenciam com os variados textos que circulam na sociedade. P. 110 

Em várias escolas de Educação Infantil, percebemos a opção em trabalhar, tanto na leitura como na escrita, com palavras escritas com letras de imprensa maiúscula. São várias as justificativas para essa opção: essas letras estão muito presentes no cotidiano das crianças, em vários textos e suportes textuais (outdoors, capas de livros, placas, rótulos de embalagens, etc.); são letras mais facilmente identificadas pelas crianças nas palavras, já que é claro onde a letra começa e termina, o que não ocorre com a letra cursiva; são letras com um traçado mais simples e, portanto, mais fáceis de serem reproduzidas, não sendo, inclusive, necessário um treino sobre sua movimentação. P. 111 

Fazer a opção pelo trabalho com a letra de imprensa maiúscula na Educação Infantil não significa, no entanto, que os outros tipos de letras não possam estar presentes na sala, pois espera-se que textos escritos com diferentes letras sejam lidos/vistos nesse contexto. P. 112 

No trabalho com os diferentes tipos de letras na Educação Infantil, precisamos considerar, portanto, dois aspectos: os usos efetivos dessas letras nos diferentes textos que circulam na sociedade, o que está vinculado à dimensão do letramento e dos usos sociais da linguagem; e o desenvolvimento cognitivo das crianças em relação à apropriação da escrita alfabética. Em relação ao primeiro aspecto, a diversidade de formas de se grafar as letras pode ser trabalhada na escola por meio da leitura e escrita de diferentes textos, em diferentes suportes. No que se refere ao desenvolvimento cognitivo dos alunos e à capacidade de identificarem e grafarem as letras em suas diferentes formas, precisamos considerar, como apontado por Quinteiros (1997), que a percepção da estabilidade das letras não é facilmente compreendida pelas crianças. [...] Ao serem apresentadas a diferentes formas de se traçar uma letra, crianças que não compreenderam ainda a natureza alfabética do nosso sistema podem achar que as mesmas letras apresentadas no formato maiúsculo e minúsculo correspondem a letras diferentes, como abordado por Quinteiros (1997). P. 112 

Fonte: Ler e Escrever na Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas. Ana Carolina Perrusi Brandão e Ester Calland de Sousa Rosa (Orgs.). Coleção: Língua Portuguesa na Escola. Editora: Autêntica, 2. Ed. Belo Horizonte, 2011.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sugestões para a maior participação das crianças na construção de portifólios

“O portfólio é definido como uma coleção de itens que revela, conforme o tempo passa, os diferentes aspectos do crescimento e do desenvolvimento de cada criança”. P. 43

Sugestões: 

Ditados das crianças: 

“Os ditados são atividades importantes para o escritor em formação, porque demonstram à criança as conexões tanto entre a experiência e a narrativa como entre a linguagem oral e a escrita. Eles representam um interessante tipo de amostra de trabalho por revelarem a habilidade da criança em usar uma linguagem expressiva. Relatos narrativos de experiências recentes e explicações de desenhos ou de outras produções são úteis para os portfólios, pois demonstram os pensamentos, os sentimentos e as reflexões das crianças”. Os ditados deveriam ser coletados repetidamente e etiquetados com informações adicionais, como “Kelton forneceu essa explicação junto com sua escultura” ou “Kelton ofereceu-se para ditar essas histórias sobre seu passeio”. P. 51 

Fotografias:

“A fotografia é um método poderoso de preservar e de apresentar informações sobre o que e como as crianças estão aprendendo. Os registros fotográficos fazem a criança lembrar o que ela já realizou; além disso, auxiliam você a relatar as atividades realizadas aos pais. As fotografias também possibilitam a preservação de evidências de projetos, como atividades em grupo ou trabalhos tridimensionais, os quais não podem ser arquivados em portfólios”. P. 54 

Dicas para fotografar: 
* Tente tirar algumas fotos toda semana, sempre que um evento importante acontecer. 
* Evite pedir às crianças para posarem para as fotografias, pois isso alteraria o curso dos eventos que você está fotografando. 
* Proporcione-se tempo suficiente para compor sua fotografia. Você não precisa se preocupar com a qualidade artística de suas fotos, mas deve certificar-se que elas contam uma história. 
* Focalize os rostos das crianças, de modo que possa identificá-las posteriormente. 
* Pegue um pouco do cenário, para que você possa ver onde o evento ocorreu. Se você está fotografando um projeto de construção, tire fotos de perto, de modo que as mãos das crianças estejam visíveis. Se sua intenção é capturar um momento na vida social da classe, dê um passo atrás para tirar uma verdadeira foto de grupo. 
* Tome notas breves do incidente ou do objeto que você fotografou. Inclua a data, o cenário, os nomes das crianças envolvidas e o significado de cada cena. 
* Revise as anotações que fez sobre os incidentes e sobre os objetos, quando tirou as fotografias. Decida se os comentários são suficientes, ou se deveria escrever comentários adicionais. Pergunte-se: • O que estava acontecendo quando tirei esta fotografia? • O que acabara de acontecer? E logo após? • Quem estava presente? • Fui eu quem planejou esta atividade, foi uma criança, ou foi espontânea? • Que tipo de aprendizado estava acontecendo aqui – cognitivo, socioemocional ou desenvolvimento físico? • Este momento foi um marco importante para alguma criança? 
* A maioria das crianças gosta de olhar fotos de si mesmas. Elas examinam cada fotografia cuidadosamente para se encontrarem, elas gostam de falar daquilo que estava acontecendo quando as fotografias foram tiradas. Você pode aproveitar esse divertimento típico com as fotografias como um primeiro passo para envolvê-las na montagem de seus próprios portfólios. Mencione que precisa de ajuda para lembrar o que estava acontecendo nas fotografias e coloque-as sobre uma mesa para as crianças examinarem durante o tempo livre. 
* Em situações de pequenos grupos ou de duplas, você pode falar com as crianças sobre o que elas lembram das fotografias, seus próprios pensamentos sobre o significado delas e a possibilidade de inseri-las em seus portfólios. 

Entrevistas: 
“As entrevistas são boas oportunidades para você discutir informações e ideias com as crianças em uma situação natural, ao mesmo tempo em que avalia seu domínio de conceitos e de ideias importantes”. P 62 

“Suas anotações da entrevista preservam informações importantes sobre o que a criança pensa e sobre o que gostaria de saber. As anotações escritas de entrevistas possibilitam que você siga as necessidades individuais de cada criança, garantindo que aja sobre essas necessidades quando puder”. P. 63 

Dicas:
• Deixe claro para a criança que você está interessado naquilo que ela tem a dizer. Sente ao seu nível e olhe em seus olhos. Balance a cabeça. Faça comentários como “que interessante” ou “fico impressionado que você saiba isso”. 
• Faça uma lista de questões para usar como guia durante a entrevista. 
• Repita uma pergunta com outras palavras se a criança não entendê-la, para certificar-se de que ela realmente não sabe a resposta. 
• Use uma combinação de perguntas com respostas diretas ou objetivas. Se uma criança hesita em uma questão objetiva, tente outra pergunta direta. Não deixe a criança sentir que ela é inadequada para a situação de entrevista. 
• Se uma criança desconcentra-se do assunto, gentilmente conduza-a de volta, uma vez que fique claro que ela não está indo para uma afirmação relevante. Não interrompa ou repreenda a criança por mudar de assunto. Exemplo: “Estou muito interessado em como você teve a ideia para a história dos dragões voadores. Você pode falar mais sobre ela”? 
• Tome notas precisas e legíveis de suas questões e das respostas das crianças. 
• É importante não entender a criança incorretamente. Sempre peça que ela esclareça informações que não estão claras. 

Fonte: Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Elizabeth Shores & Cathy Grace. Editora Artmed. 2001. Porto Alegre. Tradução: Ronaldo Cataldo Costa.

Proposta de interações e brincadeiras: Caça ao tesouro sensorial

Campos de experiências: * Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: * Classi...